Viver em grupo, em comunidade, não é tão fácil o quanto se pensa.
As divergências surgem na medida em que passamos a conviver juntos por mais tempo.
Ao que se percebe, nem todas as criaturas são maleáveis ao ponto de se permitirem entender-se.
Cada uma tem a sua grande e equivocada verdade.
Rança-se por coisas muito banais.
Se eleva em discórdia diante de pequeninos impasses.
Isso acontece sempre, porque o ser humano ainda não aprendeu a viver em comunidade.
Se expande em idéias e discursos falsos que em nada condiz com a boa convivência.
Entram, às vezes, sozinhos, em desatinos ferroando devagar o opositor.
É inconcebível a discórdia nos dias de hoje.
Ela promove inúmeros desencontros a afastamento de relacionamentos dantes maravilhosos.
Há até quem diga que os religiosos são mais manejáveis.
Será?
Não creio em sua totalidade.
Cada um puxa para o seu lado e termina se desentendendo ao relacionar a sua verdade como exata.
O que muda no comportamento de um homem religioso, se ele não possui o amor que entende, que flexibiliza, que compreende...?
Entender-se, compartilhar experiências fazendo prevalecer à mão dupla deveria fazer parte desse homem que supostamente já conhece os preceitos cristicos.
Mas, não é bem assim que presenciamos as discussões.
O nível baixa, o desarvoramento chega, e alguns se perdem nesse diálogo que deveria acontecer de forma afável e generosa.
Homens: amai-vos e instrui-vos.
O segredo da felicidade é angariarmos a sabedoria para o nosso ser.
E quem já está preocupado com essa dinâmica, já consegue ver o outro lado da questão.
Abençoado seja o coração que dinamiza e reflete para alcançar entender o que o outro fala.
E o mais agravante são as palavras cortantes que aparecem no meio dessas conversações que terminam em discussões acirradas.
Lamentavelmente o ser, na Terra, precisa entrar dentro si para meditar, para avaliar o que guarda e o que sente.
Dessa forma poderá avaliar, também, o outro que, provavelmente, é mais enfermo que ele e que se perde em tentativas de agressões.
Vê-se que o Cristo não nos ensinou a discórdia, nem as discussões que terminam por afetar a moral do outro.
Perguntamos: Quem é maior na Terra, senão o criador?
Assim meus companheiros, a compreensão é urgente.
Abracem o diálogo pacifico.
Abracem a coerência. Se não puderem falar o que seja positivo, abracem as divergências onde não puderem falar o que seja positivo.
Silencia a tua língua ferina para exercitar o respeito e a compreensão com quem é diferente de ti.
O engraçado é que, sem o menor respaldo, sempre nos colocamos acima do outro.
Coloquem-se não como maiores, mas igual a aquele que te agride.
Ainda temos muito a reparar nessa dimensão onde o aprendizado fala mais alto.
Hás de perceber que a vida é bem mais do que posturas mesquinhas que se fazem presentes em teu comportamentos em frações de segundos.
Promove os encontros afetivos, os encontro agradáveis.
Sois iguais a qualquer ser que habita a terra, pois assim como estais em peregrinação evolutiva, o outro também está.
Sê grande o suficiente, mas elevado de ações e pensamentos benévolos.
Companheiro, entra dentro de ti e faz a faxina que precisas para encurtar toda essa história de grandeza e bondade que tentas posar.
Abraça a solicitude.
Abraça a caridade com os teus primeiramente, porque não se socorre aquele fora, aquele que está em prantos, quando o teu parente está mais necessitado e tu ignoras o momento de impasse por qual ele passa.
Remove de ti a afoita pretensão de ser bom e continua exercendo conscientemente dentro e ti as virtudes que te levará ao encontro mais feliz de todos os tempos.
A perfeição te espera.
Mas cá para nós, quando?
Se somente pensas em extravasar no hoje, o teu amanhã vai ficar sempre vazio.
Pensa no Cristo. Pensa na chuva de bênçãos que podes receber se moldares a tua vontade de ser melhor.
Porém não agrida, não ataca, porque as agressões meu amigo, retornarão em forma de energias desconfortáveis a ti em qualquer tempo.
Acaso desconheces a lei do retorno?
Pensa nela e baixa a pretensão de já teres conquistado o mundo com todas as luzes de Deus.
Sê forte não para o outro, mas para ti.
Envolve-te na luz e conquista a tua paz, a tua leveza, a tua solicitude.
Busca ser caridoso contigo, com aqueles que te cerca e outros que te cercarão em outras paragens físicas.
Nesse encontro de entendimento, eu solicito a você que comece a pensar nesses achaques escuros que tua alma ainda está impregnada.
Não posso te enganar, porque convivo com o engano de vários amigos que já embarcaram para cá e que estão a “ver navios” por conta do seu comportamento agressivo e ousado quando estiveram de passagem pelo teu tão conturbado planeta.
Sem dissociar o mal do bem, convivamos com o segundo, porque o primeiro vai está sempre dentro de nós produzindo um peso para que aprendamos separar o joio do trigo.
Em amor, em encontros geniais com o meu coração, digo-lhes que todos os dias faço a minha reflexão e que apesar de muita gente me chamar de santo, ainda estou muito distante desse posto de luz.
Um fato é plausível: Estou em exercício de amor e de entendimento da benevolência que me leva a crer que facilita os bons e prazerosos encontros comigo e com o outro.
Em festa, em alegria sou sempre o amigo, o companheiro e o trabalhador do Cristo e de Maria Santíssima.
Luiz Sérgio
Mensagem canalizada por Francyska Almeida em 290310-Fort-Ce-Brasil.
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