Gritomudo

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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Dia de arrumar a casa...

Agora, mesmo, que todos os mortos vão se revirar e levantar... Pra ver ESTA PESSOA QUE VOS ESCREVE na lida doméstica. Pra isto acontecer, imaginem o estado da coisa!!!
Exagerando no rímel, não está tão trágico. Mas, tem horas que minha própria bagunça incomoda. Às vezes, dou um "nem te ligo" e vida normal... Talvez porque eu tenha coisas da pós pra fazer (autoanálise é punk!) Mas, elas, tb, ainda não estão me preocupando... 
Primeiro aquela vontade irresistível de passar roupas... Agora, optando por arrumar a casa ao invés cair no mundo... Algo não está muito certo por aqui!

...

Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.

Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.

Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a
rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.

Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e não a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.

Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.

Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.

Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar
'delete'.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre.

Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.

Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame... Se ame muito.

Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.

Por isso, valorize sua família e as pessoas que estão ao seu lado, sempre.

*Pela primeira vez eu leio algo que posso dizer: isto não me cabe perfeitamente! Ufa...
Talvez eu precise me amar mais, comer menos e menos bobagens, ter menos pressa e mais paciência, deixar espaço para o acaso e permitir a ação do Universo sob as minhas coisas. Nem tudo dá pra resolver sozinha!!!
De resto, não desejo o mal, só justiça; vivo os momentos, mesmo sabendo, de antemão, que serão breves; digo a verdade na maior parte das vezes; sou boa amiga, irmã razoável e, quanto ao "boa filha", não tive muito tempo, mas, até tentei, apesar de tudo...; não nego um copo d'água, um abraço, um carinho, uma palavra para ninguém, mesmo! 
Mas, acho que só vou entrar no caminho do bem de verdade quando eu não mais me permitir ser alvo (e olha que melhorei muito!) e cuidar da minha "guarda". 
Algumas vezes É NECESSÁRIO que se pague na mesma moeda; que se responda à altura e que se mostre à algumas pessoas o seu lugar.

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